AFONSO LOPES (Fortaleza CE 1918 - 2000)
Desenhista e pintor, ingressou na Sociedade Cearense de Artes Plsticas
- SCAP na segunda metade da dcada de 40. A partir de 1946, iniciou sua
participaão no Salão de Abril, fazendo jus a Menão
Honrosa nesse mesmo ano, no ano seguinte (1947) e a Medalha de Bronze
em 1949. Em 1967, 1969, 1978 e 1990 fez-se tambm presente ao Salão
Municipal de Abril, merecendo Sala Especial em 1978 e participando da
Mostra Paralela em 1990. At a sua morte no ano de 2000, Afonso Lopes
participou de mais de 50 exposies individuais e coletivas no Cear e
em outras cidades do Pas, destacando-se algumas mostras em Recife (PE)
e as individuais realizadas no Othon Palace Hotel (Fortaleza - CE 1986)
e no Caesar Park Hotel (Fortaleza - CE 2000). O universo pictrico de
Afonso Lopes retrata, numa linguagem impressionista, cenas urbanas e rurais
do cotidiano do povo, como feiras de interior, fundos de quintal, vaqueiros,
lavadeiras e outros elementos e motivos extrados da cultura popular.
verbete no "Dicionrio das Artes Plsticas no Brasil", de
Roberto Pontual.
ALDEMIR MARTINS (Ingazeiras - CE 1922 - So Paulo - SP 2006)
Desenhista, pintor, ceramista e ilustrador. Participa, a partir de 1942,
do Centro Cultural de Belas Artes, criado em 1941 em fortaleza (CE), e
ajuda a fundar em 1944, a Sociedade Cearense de Artes Plsticas - SCAP.
Em 1945 transfere-se para o Rio de Janeiro (RJ) e logo no ano seguinte
para São Paulo, onde residiu at falecer. Excepcional desenhista,
Aldemir Martins logo se destaca no cenrio das artes plsticas de São
Paulo (SP), participando das seis primeiras Bienais internacionais e sendo
premiado em 1951, 1953, 1955 (melhor desenhista nacional, juntamente com
Caryb) e 1957, alm de merecer Sala Especial em 1961. Obteve Prêmio
de Viagem ao Pas em 1957 e Prêmio de viagem ao Exterior em 1959,
todos na categoria de desenho, alm de outros em laurel a premiaão
obtida em 1956 na XXVIII Bienal Internacional de Veneza (Prêmio
de Desenho), a poca, incontestavelmente, a mais importante mostra de
arte do mundo. Exps individualmente mais de uma centena de vezes em galerias
e museus do Brasil e exterior. A partir de 1970, Aldemir Martins reinicia
sua incursão na pintura, relegada aps os primeiros anos de carreira,
sendo esta, ultimamente, sua forma preferida de expressao artstica, na
qual trabalha com um colorido forte e vibrante, retratando a sua temtica,
frutas, flores, gatos, marinhas, cangaceiros e rendeiras, principalmente.
verbete em todos os dicionrios de pintura brasileira.
BARRICA
Clidenor Capibaribe (Juazeiro do Norte - CE 1908 - Fortaleza - CE 1993)
Desenhista,
pintor e ceramista, iniciou-se nas artes plsticas em 1923, recebendo
posteriormente aulas de pintura de Grson Faria. Exps individualmente
pela primeira vez somente em 1935, no Gabinete Portugues de Leitura, em
Recife (PE), voltando no mesmo ano a expor no Salão dos Hoteleiros,
tambm em Recife. Em 1941 Barrica esteve entre os fundadores do Centro
Cultural de Belas Artes - CCBA e em 1944 entre os fundadores da Sociedade
Cearense de Artes Plsticas - SCAP. Em 1946, 1947, 1948, 1950, 1951, 1953
e 1958, participa do Salao de Abril, em Fortaleza, fazendo jus a Menão
Honrosa em 1951 e 1953. Exps individualmente mais de uma centena de vezes,
destacando-se as mostras realizadas em 1947 no instituto do Cear, em
1948 no Instituto Brasil-Estados Unidos, em 1949 no antigo museu da Universidade
Federal do Cear, em 1963 e 1982 no Museu de Arte da UFC - MAUC e em 1967
na inauguraao do Centro de Artes Visuais Casa de Raimundo Cela, todas
em Fortaleza (CE), e em 1957 na Galeria Montmarte, em 1958, 1959 e 1960
na Galeria Copacabana Arte, em 1966 na Galeria Gead, com apresentaao
de Austregsio de Athaide, todas no Rio de Janeiro (RJ), em 1971 na Galeria
Coleccio e em 1981 na Galeria Renot ambas em Sao Paulo (SP), e em 1984
no Estado de Michigan - EUA. Foi homenageado em 1985 pelo Grupo dson
Queiroz com o destaque "Sereia de Ouro", pelos levados servios
prestados a cultura do Cear. verbete no "Dicionrio das Artes
Plsticas no Brasil", de Roberto Pontual, e no "Dicionrio Crtico
da Pintura no Brasil", de Jos Roberto Teixeira Leite, dentre outros.
CHICO DA SILVA
Francisco Domingos da Silva (Alto Tejo - AC 1922 - Fortaleza - CE 1985)
Iniciou na pintura de 1937, utilizando como suporte os muros calados das
casas de pescadores na antiga Praia Formosa, em Fortaleza (CE). No incio
da dcada de 40, o pintor e crtico de arte suo-frances Jean Pierre
Chablaz, recm-chegado a Fortaleza, trava contato com Chico da Silva e
fornece-lhe cartolinas e tinta guache para pintar. A partir da apoiado
pelo mecenato de Chablaz, Chico da Silva participa do I Salao do Abril,
em Fortaleza (CE), em 1945, na Galeria Pour I'Art em Lausanne - Sua,
em 1950, e no Museu Etnogrfico de Neuchtel, tambm na Sua, em 1956.
A arte de Chico da Silva corre mundo, a ponto de merecer da prestigiosa
revistas francesa Cahiers d'Art artigo entusistico, sob o ttulo "ndio
Brasileiro Reinventa a Pintura". Com o retorno de Chablaz a Europa,
Chico da Silva pra de pintar, somente retornando a atividade no incio
da dcada de 60, pois contratado fora para executar quarenta guaches para
o acervo do Museu de Arte da Universidade Federal do Cear - MAUC. Com
o passar dos anos, Chico da Silva consagra-se como um dos maiores pintores
primitivos brasileiros. Em 1966, conquista Menão Honrosa na XXXIII
Bienal Internacional de Veneza. Nessa poca Chico da Silva cria em sua
casa atelie coletivo, incentivando meia dezena de artistas a pintar como
ele e comercializando estas obras como se de sua prpria autoria fossem,
e isso redundou numa verdadeira "fbrica de quadros 'made in' Chico
da Silva", nas palavras de seu descobridor Jean Pierre Chablaz. Morre
pobre e alquebrado em decorrência de vrias doênas. verbete
nos mais importantes dicionrios de artes plsticas do Pas.
JOS FERNANDES (Fortaleza
- CE 1928)
Desenhista e pintor, iniciou-se nas artes plsticas ainda
jovem, desenhando nas caladas do bairro onde residia em Fortaleza
(CE). Conduzido ao atelie de Raimundo Cela, recebeu por algum
tempo orientaao artstica do mestre, especialmente em desenho.
Com o retorno de Cela ao Rio de Janeiro (RJ), foi apresentado
por Jean Pierre Chabloz a diversos artistas plsticos j iniciados
nos movimentos de renovaao da arte cearense ocorridas no
incio da dcada de 40, com os adventos do Centro Cultural
de Belas Artes - CCBA em 1941 e da Sociedade Cearense de Artes
Plsticas - SCAP em 1944. Comeou a participar das diversas
edioes anuais do Salao de Abril, a partir de 1953 e at 1990,
fazendo jus a Medalha de Ouro no XI Salao, em 1955, e a Salas
Especiais nos XXV, XXVIII e XXIX Saloes Municipais de Abril,
em 1975, 1978 e 1979, figurando tambm na mostra paralela
aso XL e XLI Saloes Municipais de Abril, ambos realizados
em 1990. Participou ainda das mostras "A Paisagem Cearense"
no Museu de Artes da UFC (Fortaleza - CE 1963). Quinze Artistas
Cearenses (Crato - CE 1966) e das Exposiao inaugural do
Centro de Artes Visuais Casa de Raimundo Cela (Fortaleza -
CE 1967). Realizou, tambm, mais de uma dezena de exposioes
individuais, a partir de 1948, em Fortaleza (CE), Recife (PE)
e Braslia (DF), afora uma retrospectiva no Museu de Arte
da UFC - MAUC na dcada de 70. verbete no Dicionrio das
Artes Plsticas no Brasil" , de Roberto Pontual.
NICE
Maria do Carmo Firmeza (Aracati
- CE 1921)
Ingressou na Sociedade Cearense de Artes Plsticas - SCAP
em 1950, como aluna do Curso Livre do Desenho e Pintura e
de Iniciaao a Histria da Arte. A partir de 1951 expoe em
dezenas de mostras coletivas e individuais realizadas no Brasil
e no Exterior, destacando-se VII/XIV, XVIII/XXI e XXVIII Saloes
de Abril (Fortaleza CE 1951/1958, 1968/1971 e 1978, fazendo
a menao Honrosa em 1958, em 1964 e participando de Sala Especial
em 1978), II Salao dos Novos (Fortaleza CE 1952 1o Premio),
1a Mostra de Arte de Vanguarda (Fortaleza CE 1960), Mostra
de Inauguraao do Museu de Arte da UFC MAUC (Fortaleza -
CE 1961), A Paisagem Cearense (Fortaleza CE 1963), Mostra
Inaugural do Centro de Artes Visuais Casa de Raimundo Cela
(Fortaleza CE 1967), Estrigas e Nice no MAUC UFC (Fortaleza
CE 1971), Brasil Naif na Maison des Cultures du Monde
e 3me Salom International dArt Naif, na Galerie Nesles (Paris
Frana 1986), dentre outras. Individualmente, realizou retrospectiva
na Casa de Cultura Palcio da Luz (Fortaleza - CE 1975), mostra
de pinturas no Museu de Arte da UFC MAUC (Fortaleza CE
1991) e na Maison de France (Sao Paulo SP 1993), dentre
outras. verbete no Dicionrio das Artes Plsticas no Brasil,
de Robson Pontual.
RAIMUNDO
CELA (Sobral - CE 1890 - Niteri - RJ 1954)
Transfere-se para o Rio de Janeiro (RJ) em 1910, onde passa
a freqentar o curso livre de pintura na antiga Escola Nacional
de Belas Artes, sendo aluno de Zeferino da Costa, Elizeu Visconti
e Batista da Costa, dentre outros. No ano seguinte, ingressa
na Escola Politcnica do Rio de Janeiro (RJ), graduando-se
aps 3 anos como Engenheiro-Geogrfo. Em 1916 concorre ao
Salao Nacional de Belas Artes RJ, conquistando a Pequena
Medalha de Prata. Logo no ano seguinte, em 1917, obtm no
mesmo certame o premio de Viagem ao Exterior. Com bolsa do
Governo Brasileiro, viaja para a Europa e ali permanece por
2 anos, principalmente em Paris. Em 1922, realiza exposiao
individual no Salon des Artistes Franais. No mesmo ano,
estuda gravura em metal com o mestre ingles Frank Brangwy.
Retorna ao Brasil em 1923, permanecendo at o ano de 1937
em Camocim (CE) dedicando-se nesse perodo a pintura e a gravura.
Em 1939 transfere-se para o Rio de Janeiro (RJ), passando
a lecionar a cadeira de Gravura em Metal na Escola Nacional
de Belas Artes. Retomando a Fortaleza em 1941, realiza individual
em 1942 e executa, sob encomenda o mural Cela Larga ainda
hoje exposto no refeitrio dos Oficiais da Base Area em Fortaleza
(CE). No ano seguinte, participa do I Salao de Abril, em Fortaleza
(CE), e obtm a Pequena Medalha de Ouro no Salao Paulista
de Belas Artes. Em 1945 realiza individual no Museu Nacional
de Belas e em 1947 no Palcio da Cultura do Rio de Janeiro,
fazendo jus, nesse mesmo ao, as medalhas de Ouro em pintura
e em gravura no Salao Nacional de Belas Artes. Em 1954, participa
da exposiao A Europa na Arte Brasileira, com 5 guas-fortes.
Aps sua morte, em 1954, mereceu exposioes retrospectivas
em 1960, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro
RJ, 1961, no Museu de Arte da Universidade Federal do Cear
MAUC, com desenhos e gravuras, em 1988, na Galeria Multiarte,
em Fortaleza (CE), com pinturas e gravuras, em 1990, novamente
no MAUC, em comemoraao ao centrio de seu nascimento, e,
em 1993, no Palcio da Aboliao, em Fortaleza (CE), dentre
outras. A obra de Raimundo Cela possui um desenho expressivo,
correto e um colorido aproximado da realidade, consagrando
motivos e tipos regionais cearenses como beiras de praia,
jangadeiros etc, nada se igualando, porm, a sua "performance"
como aquarelista e, principalmente, como gravador em metal,
tcnica no qual desponta como um dos melhores do Pas.
SINH
D'AMORA
Federalina Correa de Amora Maciel (Lavras da Mangabeira -
CE 1906 - Rio de Janeiro - RJ 2002)
Pintora. Transferindo-se par o Rio de Janeiro (RJ), estudou
no curso livre da Escola Nacional de Belas Artes de 1933 a
19387, desenvolvendo em 1949 estudos na Academia de Belas
Artes em Florena, e em 1967 na Academie de La Grande Chaumire
em Paris. Participou de dezenas de exposioes no Brasil e
em cidades do exterior, destacando-se as seguintes mostras
individuais: Salao Nobre do Palace Hotel (Rio de Janeiro
RJ 1942 e 1947). Galeria do Edifcio Mariana (Belo Horizonte
MG 1944)Hall de Assemblia Legislativa do Cear (Fortaleza
CE 1946), Salao Assrio do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro
RJ 1950), retrospectiva no Palcio da Aboliao (Fortaleza
CE 1991) e retrospectiva de Inauguraao do Memorial Sinh
DAmora (Fortaleza CE). Coletivamente, participou das mostras
Contemporany Brazilian Paintings (frica do Sul 1948), Galeria
do Comrcio (Rio de Janeiro RJ 1948), Salao da Marinha (Rio
de Janeiro RJ 1948), Museu Municipal de Valparaiso (Valparaiso
Chile 1969), Salao da Academia Valenciana de Belas Artes
(Valena RJ 1969), Salao da Academia Brasileira de Belas
Artes (Rio de Janeiro RJ 1970) e Salao Oficial Municipal
da Sociedade de Belas Artes Antnio Parreiras (Juiz de Fora
MG 1971). Dentre as vrias premiaoes as quais fez jus,
destacam-se: Medalha de Prata no Salao Metropolitano e Medalha
de Ouro no Salao de Maio da Sociedade Brasileira de Belas
Artes (Rio de Janeiro RJ 1972), Medalha de Prata no Salao
Paulista de Belas Artes (Sao Paulo SP 1973), Medalha Leonardo
da Vinci Academia Brasileira de Belas Artes (Rio de Janeiro
RJ 1976), Medalha Jos de Alencar do Governo do Cear (Fortaleza
CE 1977) e Trofu Sereia de Ouro do Grupo dson Queiroz
(Fortaleza CE 1992). citada nos livros A Funao do Inconsciente
nas Artes Plsticas, de H. Pereira da Silva, no Dicionrio
de Artes Plsticas do MEC, de Carlos Cavalcante, e na Pintura
Brasileira Contempornea de Joao Medeiros, dentre outros.
Z
PINTO (Fortaleza - CE 1925)
Escultor. Iniciou-se nas artes plsticas somente aos cinqenta
anos, em 1975 criando composiao a partir de soldagem entre
si de peas de sucata, resultando da figuras humanas ou animais
de grande singularidade. Sao palhaos, Carlitos, Cangaceiro,
danarinos Ferreiros, etc, enfim, uma variedade de tipos humanos
de animais do diversos sempre representados de forma criativa
e bem humorada. Com essas criaoes participou de vrias mostras
coletivas e individuais obtendo premiaoes nos XXVIII, XXXI,
XXXIV e XXXV Saloes Municipais de Abril (Fortaleza CE 1978,
1981, 1984 e 1985) e no Salao Nacional de Artes Plsticas
do Cear (Fortaleza CE 1979) vrias esculturas de grandes
dimensoes permaneceram expostas na dcada de 80 e 90 em via
pblica, na Av. Bezerra de Menezes, defronte ao atelie do
Artista, em Fortaleza (CE) outras de suas obras compoe o acervo
do Espao Cultural do Banco do Nordeste, do Museu de Artes
da UFC (MAUC) do Centro Cultural Obo e de outros pblicos
e privados na capital cearense, entre os quais o da Sede da
Ordem dos Advogados do Brasil OAB, Seao do Cear.
J.
Pinheiro
Jos Francisco Pinheiro de Sousa (Fortaleza - CE 1953)
Pintor
e escristor. Iniciou-se nas artes plsticas no final da dcada
de 60, participando, dentre outras, das seguintes e principais
coletivas: 4 Salao dos Novos (Fortaleza- CE 1971), XXII,
XXIII e XXIV Saloes Municipais de Abril (Fortaleza - CE 1972/1976),Brasil
Plstica 72 (Sao Paulo - SP 1972), XII Bienla Internacional
de Sao Paulo (Sao Paulo - SP 1973), 4o Salao de Artes Plsticas
do Cear (Fortaleza - CE 1973), Bienal Nacional (Fortaleza
- CE 1974), Brasil Plstica 74 (Fortaleza - CE 1974) e Coletiva
de Inauguraao da Casa de Cultura Raimundo Cela (Fortaleza
- CE 1975). Fez jus ao Premio de Aquisiao no XXIII Salao
Municipal de Abril (Fortaleza - CE 1973) e ao Premio Aboliao
nop XXVI Salao Municipal de Abril (Fortaleza - CE 1976). Individualmente,
exps no Ideal Clube (Fortaleza - CE 1976, 1982 e 1984), no
Tribunal do Trabalho da 7o Regiao(Fortaleza- CE 1989) e na
Galeria Assefaz (Fortaleza - CE 1991), dentre outros. Participou,
ainda, da coletiva ARTE DO CEAR - 1o Exposiao de Frias,
no Centro Cultural Obo (Fortaleza - CE 2002).
Heloysa
Juaaba (Guaramiranga-CE 1926)
Pintora. Iniciou nas Artes Plsticas no curso livre de desenho
e pintura da Sociedade cearense de Artes Plsticas - SCAP
e exps pela primeira vez no I Salao do Novos em 1952. e premiada
no IX, XVII e XXII Saloes Municipais de Abril (Fortaleza -
CE 1953, 1967 e 1972), merecendeo Sala Especial em 1975. Em
1956, participa de curso livre de pintura e desenho no Museu
de Arte de Louisinha, em Nova Orleans - EUA. Participou da
mostra inaugural do Museu de Arte da UFC - MAUC (Fortaleza
- CE 1961), da Exposiao inaugural Centro de Artes visuais
Casa de Raimundo Cela (Fortaleza - CE 1967) e da Bienal Nacional
de Sao Paulo - SP em 1974. Realizou dezenas de exposioes
individuais em Fortaleza (CE) e em outras cidades do Pas,
na Galeria Ignez Fiza, na Arte Galeria e no Centro Cultural
Obo, dentre outras, e na coletiva ARTE DO CEAR - 1o Exposiao
de Ferias Obo, no Centro Cultural Obo, em 2002. Desenvolveu
considerveis atividades culturais e administrativas: Diretora
do Departamento Municipal de Cultura, membro do Conselho Estadual
de Cultura, Diretora do Centro de Artes Visuais Casa de Raimundo
Cela e organizadora das pinacotecas do Palcio da Aboliao
e do Pao Municipal, em Fortaleza (CE), em 1972 e 1974, respectivamente.
Doou mais de oitocentas peas de sua coleao particular para
o Museu de Arte e Cultura Popular, em Fortaleza (CE), e participou,
em diversas ocacioes, de juris de exposioes e saloes de arte,
sendo alvo de diversas homenagens de reconhecimento ao trabalho
desenvolvido nosetro artstico do Estado do Cear, principalmente
na dcada de 60. citada no "Diconrio das Artes Plsticas
no Brasil", de Roberto Pontual, e no "Dicionrio
Crtico da Pintura no Brasil", de Jos Roberto Teixeira
Leite, dentre outros.
Sergio Pinheiro (Jaguaribe - CE 1949)
Iniciou
nas artes plsticas no final da dcada de 60, com aprendizagem
de mtiplas pintura tcnicas pelas maos de Zenon Barreto.
em 1970, viaja para o Rio de Janeiro e durante um ano estuda
Comunicaao Visual no Museu de Arte Moderna daquela cidade,
tendo como mestres. dentre outros, Alosio Carvao e Frederico
de Morais. De 1979 a 1981 estuda Artes Plsticas na Universidade
de Paris, como bolsista do Governo Frances, e sob a direao
do professor Frank Popper obtm o diploma de Mestre em Artes
Plsticas. Entre 1987 e 1991 reside na Inglaterra, sempre
exercendo a atividade de artista plstico. Dentre as principais
amostra das quais participou destacam-se o Ie II Saloes Nacionais
de Artes Plsticas do Cear e vrios Saloes Municipais de
Abril, em Fortaleza (CE), a partir de 1967, sendo premiado
nesse certameem 1996. Entre 1979 e 1981, participa do Salao
dos Independentes, da mostra "Artistas Latino-Americanos"
no Grand-Palais em Paris e expoe individualmente em versailles
na Agencia local do Banco Credit Lyonnais. Em 1989, durante
sua estada na Inglaterra, expe inividualmente na Universidade
de Durham um conjunto de relevos denominados Victory, Victory.
Em 1992 participa com artistas de diversos pases, incluindo
o tambm brasileiro Arthur Luiz Piza, na Galeria Denise Ren,
em Paris, da monstra "ART CONSTRUIT - TENDANCES",
tambm participando no mesmo ano da coletiva "Art Papel
Nordeste Brasil", no Espace Latin-Americain - Paris e
na Casa do Brasil, em Madri. Mereceu premiaao no II Salao
Nacional de Artes Plsticas do Cear, em 1968, Concursos de
Cartoes de Natal, 1981, do II Salao de Artes Plsticas do
BNB Clube, em 1985, da UNIFOR Plstica, em Fortaleza (CE)
em 1986 e da coletiva ARTE DO CEAR - 1o Exposiao de Frias
Obo,no Centro Cultural Obo, em 2002.
DESCARTES GADELHA (Fortaleza
- CE 1943) Desenhista,
pintor e escultor. Participou de importantes mostras coletivas,
destacando-se A Paisagem Cearense, no "MAUC UFC (Fortaleza
CE 1963). Pintores do Nordeste, no Museu do Unhao (Salvador
BA 1963), Lirismo Brasileiro (Tel-Aviv 1965), O Circo,
no pao das Artes (Sao Paulo SP 1978) e 12 Artistas de
Seis Pases Latino-Americanos, na Casa do Congresso de Angostura
(Caracas Venezuela 1982). Obteve premio no XIV Salao Municipal
de Abril (Fortaleza CE 1964), nos I e II Saloes Nacionais
de Artes Plsticas do Cear e no 1o Salao de Artes Plsticas
do BNB Clube, todos em Fortaleza (CE), nos dcadas de 70
e 80. Individualmente, realizou diversos exposioes, destacando-se
em importncia: Galeria Goeldi (Rio de Janeiro RJ 1966),
Galeria Samambaia (Sao Paulo SP 1968), Instituto Goethe
(Salvador BA 1974) e as expressivas mostras Catadores do
Jangurussu, no MAUC UFC (Fortaleza CE 1986), De um Algum
para Outro Algum, tambm no MAUC UFC (Fortaleza CE 1990)
e a mega-exposiao Cicatrizes Submersas - com mais de 100
pinturas a leo de mdia e grande dimensoes, alm de esculturas,
cermicas, gravuras e desenhos, retratando a saga do beato
Antnio Conselheiro nos sertoes do Nordeste do Brasil e seu
eplogo em Canudos -, realizada no Palcio da Aboliao (Fortaleza
CE 1997) e posteriormente, em 1999, na reinauguraao do
Museu de Arte do UFC, local onde as obras se encontram, incorporadas
ao acervo do museu por doaao do prprio artista. Numa linguagem
expressionista, Descartes Gadelha retrata em sua obra a cultura,
a religiosidade e os problemas sociais comuns no Cear, sua
terra natal, e ao Nordeste do Brasil.
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