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Abril 2012

Sucesso com louras em Paris

Foi há muito tempo. Dormia num dos apartamentos do le Grand Hotel de Suez, ali no Boulevard Saint Michel em Paris quando batem á porta. Estranho. É madrugada.

Não espero ninguém. Com a insistência, vou ver quem é. Trata-se de duas escandinavas, bem vestidas, altas e bonitas. Parecem divertidas diante do susto do mestiço latino-americano cujo sono vêm de perturbar. Espantado diante daquele Papai Noel inesperado só sei balbuciar, trêmulo, nervoso, assustado, em português: “ Não é aqui, não “. Foi uma espécie de “ Senhor, eu não sou digno”. Não mereci o mimo de Natal antecipado. As louras perceberam o engano e foram cantar noutra freguesia.

***
Gata na cama

Encontrei outra loura na cama. Foi em Paris e mais recentemente em 1995. A família fora à Espanha. Adormeci com a porta do apartamento que dava para ampla área na Rue Brancion aberta por causa do calor insuportável. Quando desperto, vejo, a meu lado, no leito, uma gata fulva. Dum louro quase dourado. Que esplendia, entre lençóis, na madrugada. Mas era gata de quatro patas que tratei logo de mandar embora, eu que abomino a proximidade física com animais. Foram minhas principais aventuras galantes em terras de França..

Contista preguiçoso

Estou querendo concluir conto “ Deu camelo, meu amor” sobre um inveterado jogador que morre na ilusão de haver ganhado, sozinho, o grande prêmio da Loteria federal. Foi começado no “Tabac de La Sorbonne”, na Place de Sorbonne a 14 de outubro de 1995, sentado eu em frente ao busto de Augusto Comte, sorvendo um thé-citron e lembrando amigo, recentemente falecido em Sobral.

Sonhando com Portugal

Continuo fazendo fézinha semanal na Sena e Megasena. Entre outros investimentos planejados, pretendo rever Portugal. Ando morrendo de saudades da terrinha. Quero ver a nova Lisboa, depois da Expo 1998. Dar um pulinho a Leira a fartar o bandulho no “Tromba Rija” de que Jorge Bornhausen fala tanto. E encarar uns mariscos na Cervejaria do Ramiro, na Almirante Reis, aonde me levou quando estive na capital portuguesa e era ele Embaixador do Brasil. Se encontrar ALGUM ECIANO, pretendo dar um bordo com ele em algum sítio freqüentado por Eça de Queiroz de que ambos somos devotos. E com o cônsul do Brasil em Lisboa o qua se cearense João Almino.

Conversa de feira

Em Paris, saía cedo, aos domingos, enquanto a família dormia e ia até a Porte de Vanves. Ou então subia á Place de Tertre, depois de passar pela Sacre Coeur de Jesus. Aprazia-me ouvir um alemão tangendo seu violoncelo, no canto da praça, dando para o Museu Salvador Dali.

Em Brasília, em tal transe, vou à feira do Guará. Adoro andar em feiras, principalmente onde se vende comida. Lá, ao comprar macaxeira, a vendedora me pergunta se não quero inhame. Digo-lhe que não. Só comi tal tubérculo quando criança. Ela insiste:

“ Pois tem o mesmo gosto de quando o senhor era menino.”

“ Acontece que sou outro”, replico na defensiva.

“ O inhame é o mesmo”, insiste a vendedora.

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(*) Lustosa da Costa (Sobral), jornalista e escritor.

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Lustosa da Costa
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