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Julho 2012

Morrer não está com nada

Hoje em dia, ninguém morre mais. Um ou outro morre porque quer. O terceiro por descuido. É só. O brasileiro passou a viver mais. Todos os conceitos de velhice passam por um processo de revisão. Fala-se em dar prioridade aos que têm mais de 65 anos. Só se for na fila do motel para que não arrefeçam o entusiasmo que eventualmente os domine. Porque na do banco, os idosos, às vezes, são mais numerosos que os jovens. O Código Penal instituiu pena máxima de cinqüenta anos porque naquele tempo a vida média do brasileiro era de cinqüenta anos.

Não de setenta, oitenta como hoje em dia.

O Senado vem de aprovar emenda constitucional permitindo que os membros de tribunais superiores exerçam o cargo até os 75 anos e não aos 70 como atualmente. Ora, nonagenário, hoje, em dia anda por aí dirigindo o próprio automóvel, bebendo uísque, falando até de mulheres.

Sessentão

Todos lembram que foi aos setenta anos que Roberto Marinho ousou o maior sonho da vida e fundou a TV Globo. Depois casou duas vezes, provando que é possível ao velho também ousar no plano sentimental, no amor.

O cara pode começar um empreendimento como ele ou uma profissão como Lauro Vinhas Lopes, Edmo Linhares e Valdeci Vasconcelos. Posso revelar que já passaram dos setenta inclusive porque daqui a pouco os pego, chego lá. Pois bem, os joviais sentuagenários, depois de bem sucedidos na vida, decidiram ser advogados. Vocês precisam ver o zelo com que cumprem os deveres escolares. Taí exemplo a seguir. Sem ser um Roberto Marinho

As vantagens da caridade

A caridade é virtude que paga à vista, pelo prazer que seu exercício nos proporciona. Quando convoco mulher, filha, genro e neto para me acompanhar ao subúrbio remoto a fim de levar cesta básica à ex-empregada doméstica enferma, quero que eles me achem generoso, benemérito, solidário. Isto no âmbito familiar. Agora quando desejo que todo o mundo saiba de alguma ação deste tipo, sabem o que faço? Condiciono o beneficio ao sigilo do beneficiário e familiares, dos que intermediaram o pedido no sentido de que garantam boca fechada e que, nem sob tortura, revelem quem foi o autor do gesto Que jurem discrição por tudo quando é sagrado. O ideal é chamar os outros a um canto discreto e impor que nunca digam o nosso nome benemérito. Neste caso, é garantido. Tiro e queda. Ninguém resiste à vontade de revelar segredo tão ciosamente pedido e quem dele sabe trata de passá-lo adiante o quanto antes. E o caridoso, aquele que não queria, de modo algum soubessem de seu bem feito, ganha duas vezes. É elogiado por sua dádiva E muito mais por sua modéstia. Hão de dizer: Se ele faz isto em segredo, quantos outros atos iguais não está praticando por ai sem que o saibamos?

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(*) Lustosa da Costa (Sobral), jornalista e escritor.

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Lustosa da Costa
Jornalista e Escritor

                                            


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Morrer não está com nada
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Sucesso com louras em Paris
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Sucesso com louras em Paris
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Sem peúgas nem borzeguins
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