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Dezembro 2008

Um Brinde à Vida


Estamos chegando ao fim de mais um ano. E ainda estamos inteiros, apesar dos imprevistos, dos contratempos, dos previstos e dos esperados. Algumas mágoas e alguns ressentimentos, talvez, da vida e das pessoas. Esqueçamolos. Mágoas são decorrências das distorções da arte de conviver. O homem, pelo desejo latente de possuir o mais, nunca achou a vida suficientemente pródiga para o que fez e o que julga ser. Ressentimentos não pagam dívidas.

De lado, os senões e os desejos não realizados. Que tenha vez apenas a alegria, fruto daquilo que se alcançou nos dias de peleja deste ano que finnda, e na consciência do que se possuiu. Usufruiu-se do amor e da beleza, do verde e do azul. Os flamboyants floriram e lançaram o grito de paixão na mensagem das flores vermelhas. As cigarras cantaram a canção da primavera. O sol trouxe calor e aqueceu indistintamente bons e maus.E nas tardes, ao anoitecer, a natureza brindou o homem com lindos poentes, pintou o céu de arabescos coloridos e esgarçou as nuvens em espirais de fumaça. O vento correu de um lado a outro da terra e a criança sorriu quando lhe emaranhou os cabelos. Iluminouse o rostinho rechonchudo.

A rosa nasceu. Milagre de vida. E quem teve olhos para ver, se rendeu extasiado ao segredo do mundo. Nas pautas das relvas e dos canteiros floridos, a chuva escreveu canções de ninar, e em roldão, correu apressada pelas valas e regos, inundando caminhos e estradas.

E, se houve tristezas, dores e desencontros, que não haja revolta. Compõem o cenário da vida com os instantes de alegria.

Nos dias que se passaram, o ciclo vital se completou muitas vezes. A semente germinou, cresceu, e fez-se planta. Os dias sucederam as noites e o sol surgiu a cada aurora. E ao entardecer, desapareceu no poente. Uma ordem perfeita no ritmo das coisas.

Apesar das ameaças que cercam a humanidade por todos os lados, a fome, a poluição, a escassez d’água, a guerra nuclear, as contradições, a desorientação que impera, a frieza e a maldade, um brinde à esperança, à crença do que pode o homem construir e realizar. A Terra ainda não se omitiu. Ao homem falta a conscientização de que está em suas mãos, o seu próprio destino. No seu coração está o segredo da felicidade e do encontro que teima em buscar fora.

Que venha o Ano Novo, como sempre acenando promessas. Com juras de amor e de alegria, mostrando antecipadamente projetos e sonhos realizados. Que haja festas, risos, na dança e na euforia. Levantemos um brinde à alegria de viver. Em troca do muito que se recebeu, haja prodigalidade em dar. Que se abra o coração ao encontro do tempo. E na beleza de amar, se prolongue a graça da vida. Feliz Ano Novo!

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Regina Stella S. Quintas
Jornalista e Escritora
studartquintas@hotmail.com

                                            
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Camaleões à solta

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Seca: a tragédia se repete
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