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Outubro 2009

O Policial Pichado


Tarcísio Leitão, hoje um advogado bem sucedido, era ainda um garoto mas jáse enfronhava em política. Certa noite, com um colega mais ou menos de sua idade, foi fazer um pichamento.

Quando Tarcisio estava distraído, inscrevendo num -muro a sua mensagem, aparece subitamente um dos guardinhas da extinta Guarda Civil.

- Peguei no flaga, não foi seu comuninha "dente deleite"?
Tarcisio e o colega, inicialmente ficaram petrificados, sem ação. Mas logo foram se recuperando e Tarcisio começou a tentar ganhar o guardinha.

- Você é um pobre coitado , bem se vê pela cara. Deve ganhar uma miséria. Garanto como passa muito por baixo com a família... nós estamos lutando por uma vida melhor para todos os que são pobres e injustiçados!

- Não vou em cantada de comuna não,garoto...
Vendo que não adiantava por aquele lado, Tarcisio atacou por outro flanco:

- Seu guarda não leve a gente não... eu sou menor, meu amigo também, meu pai é um homem muito católico e ainda mais doente...

- E que é seu pai!

- O professor José Valdivino que mora naquela casa grande ali bem perto da praça do Carmo, conhece?

- Acho que já "vi" falar – respondeu o policial.

- Pois é, se eu for preso meu pai é até capaz de morrer do coração. Seu guarda, pense bem no que pode acontecer...

O guardar começou a ficar comovido com os argumentos do pequeno pichador. Afinal, a argumentação sensibilizou de todo o policial, que, no fundo, deveria ser um pobre diabo, morrendo de aperreio. O guardinha que até já via com simpatia à situação dos guris, começou a relaxar a vigilância.Sentou-se na calçada tal como faria um bom camponês.

Sorrateiro, devagarinho, Tarcísio apanhou o balde de tinta e zás!

Enfiou balde com tinta e tudo na cabeça do "homem da lei". Enquanto banhado em tinta, tentava libertar-se do balde que o sufocava. Tarcisio e o amigo fizeram as pernas.

O policial, coitado! Naquele estado certamente não poderia sequer apresentar-se a seus superiores. Na certa perdeu o emprego,sendo excluído da "Guarda Civil".

Por que não as vacas?

Hyder Correia Lima tinha aquela cara muito séria. Mas no fundo era pessoa muito bem humorada.Essa história bem o comprova.

No tempo da chamada "Aliança para o Progresso", quando os norte-americanos mandavam o leite do FISI e alguns outros engodos para contentar os latino-americanos, roubados e saqueados pelo imperialismo, Hyder era o Delegado Federal da Criança aqui no Ceará. Certa vez veio um gringo,um Mister John qualquer supervisionar o programa de distribuição de alimentos.Foi promovida uma reunião das autoridades das áreas de educação e da saúde com Mister John.Hyder, como Delegado da Criança, estava presente. O representante da "Aliança" fez longa exposição. Enfatizou o elevado espírito de cooperação "fraternal" do povo e do governo dos Estados Unidos. Na sua linguagem macarrônica Mister John da forma mais chata e repetitiva, ficou a respisar a "fraternidade" e a "solidariedade" o "espírito de cooperação" e por aí se foi o gringo pretendendo provar que eram os ianques os amais amorosos pais das criancinhas desvalidas.

Os presentes , tendo como única exceção o dr. Hyderm aplaudiam o "bom amigo do norte" como chegou a afirmar um dos presentes, Em dado momento o americano, notando que o Delegado da Criança era o único que não revelava entusiasmo com a "fraternal amizade" resolveu interpela-lo:

- O senhor Delegado Federal da Criança, o que acha do esforço que fazemos em favor do Brasil mandando toneladas de leite para as crianças daqui?

Hyder Correia Lima encarou o representante da "Aliança para o Progressso" e estourou:

- Acho que os senhores são tão, bonzinhos assi, porque não mandam as vacas? Aqui no Brasil temos muito quem saiba tirar leite!

(*) Luciano Barreira (Quixadá), jornalista e escritor

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Luciano Barreira
Jornalista e Escritor

                                            


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