Novembro 2008
Bem merecia uma medalha
* Em um país carente de exemplos dignificantes na vida pública, certamente o sr. João Pereira deveria ocupar lugar de honra. Ele não é um velhinho que trabalha . Mais que isso é o homem que, não obstante seus 94 anos, trabalha diariamente. É seu João Pereira – ou seu Pereira, que espera trabalhar até “a cabeça ajudar”. Sua saga foi contada pelo repórter Marcelo Abreu, no Correio Braziliense, de 26 de setembro. Ele trabalha no elevador privativo do Ministério da Justiça. Uma história de dignidade. Minhas homenagens.
* O jornal da ANE – Associação Nacional de Escritores – nº1 4, de agosto de 2008, - traz excelente artigo dopoeta e acadêmico Carlos Nejar enfocando vários aspetos da obra de Mario de Andrade. Lamentamos não reproduzir por falta de espaço.
* Anderson Braga Horta emplacou 50 livros publicados , registro no jornal da ANE:
* Lembrando o “Cegão”
(Tem ilustração) Nenhum violeiro alcançou tanto prestígio como o Cego Aderaldo, que resolveu muda-se para os “taboleiros mansos do Quixadá”, Na “terra dos monólitos” porém Aderaldo cresceu e ganhou asas por todo o Brasil, mormente no Nordeste.
Audifax Rios no livreto “Cego Aderaldo e a Lanterna Mágica”, mesmo mostrando a grandeza do cantador cego, alude ao fato de ter ele comprado um gramofone que o fez percorrer sertões mostrando em grande pedaceira de fitas cenas no oeste americano e as presenças brasileiras em coisas como o carnaval e o futebol mas também pedaços de fitas de desenho animado e comédias com os famosos “O Gordo e o Magro”.
Audifax registra entretanto que o “Cegão” cansou de ser exibidor de cinema tendo voltado à viola e à cantoria contribuindo para lhe aumentar o prestígio.
Aderaldo viveu “pelejas” com famosos violeiros, mas teve um lado inteiramente original, na prática se antecipado às campanhas de amparo aos menores abandonados, tendo dado roupa, escola e carinho a duas dúzias deles.
Daqui do nosso espaço prestamos modesta homenagem a esse grande sertanejo e cantador famoso.